Em todo Brasil, 45 ONGs ou coletivos serão contemplados com R$ 100 mil cada. Entidades interessadas devem ter sede em municípios com até 200 mil habitantes e ter cinco anos de atividades no mínimo.
Organizações Não Governamentais (ONGs) e coletivos de Mato Grosso do Sul podem se inscrever no edital do Movimento Bem Maior, que vai oferecer apoio financeiro de R$ 100 mil para cada instituição selecionada. As inscrições para o “Futuro Bem Maior” seguem abertas até 4 de agosto.
Ao todo, 45 iniciativas de todo o país, incluindo de Mato Grosso do Sul, poderão ser selecionadas para participar de um programa de desenvolvimento institucional no período de dois anos.
Para participar, a organizações social ou coletivo deve ter, no mínimo, cinco anos de atividades e estar sediada em municípios de até 200 mil habitantes, além de ter a receita anual de 2023 no valor de até R$ 500 mil.
Após a fase de cadastro, as inscrições submetidas passarão por etapas de análise e seleção dos finalistas por meio de uma banca formada por profissionais do Movimento Bem Maior e especialistas externos.
Em quatro edições, o Futuro Bem Maior já conectou 127 organizações sociais e coletivos de todas as regiões do país e mobilizou mais de R$ 14.33 milhões em recursos filantrópicos, segundo a organização, para o fortalecimento de empreendedores, gestores e projetos envolvidos com as mais diversas causas, como educação, geração de renda, cultura, saúde e defesa dos direitos humanos.
Organização apoiada no estado
Uma dessas organizações contempladas é a Associação Camará Capoeira, de Ponta Porã (MS), selecionada na quarta edição do projeto. Já no primeiro ano do programa, otimizou seus recursos.
Ao receber os R$ 30 mil para aplicar à sua escolha na organização, investiu R$ 2,4 mil em uma assessoria para elaboração de projetos em conformidade com as leis de incentivo. O retorno foi expressivo, atingindo R$ 462 mil em captação para o ano de 2024, fortalecendo a sustentabilidade e a diversificação de receita.
A Associação Camará Capoeira atua para transformar a realidade de crianças, adolescentes e jovens em estado de vulnerabilidade social e miserabilidade, que vivem na fronteira.