Como o ultrassom ajuda na investigação de linfonodos? Descubra agora

Aleksandr Boris
Aleksandr Boris
Dra. Thaline Neves explica como o ultrassom auxilia na investigação precisa de linfonodos e no diagnóstico médico.

A avaliação de linfonodos por meio do ultrassom é uma ferramenta essencial para identificar alterações suspeitas em diversas regiões do corpo. De acordo com a Dra. Thaline Neves, esse método de imagem é amplamente utilizado na investigação de ínguas e nódulos que podem estar relacionados a processos inflamatórios, infecciosos ou até neoplásicos. Interessado em saber mais? Continue a leitura e descubra como o ultrassom atua na investigação de linfonodos e sua importância no diagnóstico precoce.

O que são linfonodos e por que avaliá-los com ultrassom?

Os linfonodos fazem parte do sistema linfático e atuam como filtros, auxiliando na defesa contra agentes infecciosos e células anormais. Normalmente, possuem tamanho reduzido e textura firme, mas podem aumentar devido a processos inflamatórios, infecções ou doenças malignas. Conforme frisa a médica proprietária da Clínica View, Thaline Neves, a detecção precoce de alterações estruturais nos linfonodos pode ser determinante para o prognóstico do paciente.

Descubra com a Dra. Thaline Neves como o ultrassom é essencial para avaliar linfonodos e apoiar decisões clínicas seguras.
Descubra com a Dra. Thaline Neves como o ultrassom é essencial para avaliar linfonodos e apoiar decisões clínicas seguras.

O ultrassom é um método não invasivo e sem radiação ionizante, que utiliza ondas sonoras para gerar imagens em tempo real. Inclusive, além de identificar o tamanho e a forma dos linfonodos, permite avaliar sua ecogenicidade e o padrão de vascularização por meio do Doppler. Essa análise detalhada ajuda a identificar sinais que sugerem malignidade, como contornos irregulares, ausência de hilo gorduroso e aumento do fluxo sanguíneo periférico.

Quais regiões do corpo podem ser investigadas pelo ultrassom?

A versatilidade do ultrassom permite avaliar linfonodos em diferentes áreas corporais. Segundo Thaline Neves, algumas regiões são mais frequentemente examinadas devido à maior ocorrência de alterações clínicas. Entre elas, destacam-se:

  • Região cervical: utilizada na investigação de infecções de vias aéreas, doenças da tireoide e neoplasias da cabeça e pescoço.
  • Axilas: importante na avaliação de câncer de mama e processos inflamatórios.
  • Inguinal: indicada para investigar infecções e doenças sexualmente transmissíveis.
  • Abdômen e retroperitônio: utilizada em doenças sistêmicas, como linfomas e infecções abdominais.

Essas áreas, quando examinadas, oferecem dados importantes sobre a extensão e a gravidade de determinadas condições. Dessa forma, um exame bem conduzido contribui para direcionar o tratamento e reduzir o risco de complicações.

Os principais sinais suspeitos no ultrassom de linfonodos

Na prática clínica, alguns achados ultrassonográficos despertam maior atenção e indicam necessidade de investigação mais detalhada. Todavia, antes de apresentarmos os principais sinais, é importante destacar que cada paciente deve ser avaliado de forma individualizada, considerando histórico clínico e sintomas, como ressalta a Dra. Thaline Neves.

  • Aumento significativo de tamanho: linfonodos com diâmetro acima do esperado para a região.
  • Forma arredondada: diferente do formato oval habitual, podendo sugerir alteração patológica.
  • Perda do hilo gorduroso: sinal de possível comprometimento pela doença.
  • Vascularização anômala no Doppler: fluxo aumentado ou periférico que pode indicar malignidade.
  • Alterações na ecotextura: áreas hipoecoicas ou heterogêneas que necessitam de maior atenção.

Esses sinais não determinam o diagnóstico por si só, mas são fundamentais para decidir sobre a realização de biópsia ou acompanhamento periódico.

Quando o ultrassom deve ser solicitado na investigação de linfonodos?

Por fim, a indicação do exame deve considerar tanto a presença de sinais clínicos quanto o histórico do paciente. De acordo com a médica proprietária da Clínica View, Thaline Neves, o ultrassom é especialmente útil quando há ínguas persistentes, nódulos endurecidos, assimetria entre os lados do corpo ou presença de sintomas sistêmicos, como febre prolongada e perda de peso.

Sem contar que o exame auxilia no acompanhamento de doenças crônicas e no monitoramento de pacientes em tratamento oncológico. A possibilidade de comparar exames anteriores com resultados atuais ajuda a identificar mudanças sutis e orientar ajustes terapêuticos.

Uma avaliação precisa para um diagnóstico seguro

Em conclusão, a investigação de linfonodos por meio do ultrassom oferece informações valiosas para a condução clínica, permitindo diferenciar alterações benignas de condições potencialmente graves. Dessa maneira, o uso dessa tecnologia, aliado à experiência do profissional, amplia a segurança no diagnóstico e contribui para decisões terapêuticas mais assertivas.

Autor: Aleksandr Boris

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