Em consonância com o Pe. Jose Eduardo Oliveira e Silva, a Igreja Católica tem na sua doutrina social um poderoso instrumento para o enfrentamento das desigualdades econômicas no mundo atual. Esta desigualdade, que se manifesta na concentração de riqueza e na exclusão de bilhões de pessoas, é considerada um “pecado social” que clama aos céus. O Pontificado atual, seguindo a linha progressista de seus predecessores, reforça a urgência de uma economia mais justa e fraterna.
Continue a leitura e aprofunde-se no Enfrentamento das desigualdades econômicas no mundo atual e o compromisso inabalável da Igreja Católica com a justiça social!
A doutrina social como base do enfrentamento
O enfrentamento das desigualdades econômicas pela Igreja Católica está solidamente ancorado em princípios como a destinação universal dos bens, a prioridade da opção preferencial pelos pobres e a dignidade do trabalho. Estes princípios doutrinários desafiam a visão capitalista desregulamentada, defendendo uma economia a serviço da pessoa, e não o contrário. Encíclicas recentes enfatizam que a economia deve ser ecológica e socialmente justa, criticando a “globalização da indiferença”.

Como ressalta o filósofo Jose Eduardo Oliveira e Silva, o mundo atual exige que a Igreja não apenas denuncie a pobreza, mas também proponha modelos econômicos alternativos, como a “economia de francisco e clara”, que busca fomentar negócios éticos e solidários.
Atuação prática: Educação e empreendedorismo nas periferias
Além da crítica moral, a Igreja Católica atua no enfrentamento das desigualdades econômicas por meio de uma vasta rede de escolas, hospitais e projetos de microcrédito. em muitas regiões do mundo atual, as instituições católicas são o principal, ou único, acesso a educação de qualidade e oportunidades de desenvolvimento profissional para os mais pobres. O foco no empreendedorismo social e na capacitação de jovens nas periferias é uma estratégia para criar autonomia econômica e quebrar o ciclo da pobreza.
Conforme o teólogo Jose Eduardo Oliveira e Silva, o verdadeiro enfrentamento das desigualdades econômicas passa pelo investimento no capital humano, garantindo que os marginalizados tenham as ferramentas para serem protagonistas de seu próprio desenvolvimento.
A voz profética contra a injustiça estrutural
A Igreja Católica exerce uma forte influência moral no cenário internacional, usando sua voz para pressionar governos e instituições financeiras globais (como o FMI e o Banco Mundial) a adotarem políticas mais equitativas. A defesa de sistemas tributários progressivos, a anulação da dívida de países pobres e a regulamentação dos mercados financeiros são temas constantes da diplomacia vaticana.
Como considera o sacerdote Jose Eduardo Oliveira e Silva, o desafio da Igreja no mundo atual é manter a sua independência moral para poder criticar o poder econômico, sem se deixar instrumentalizar. o enfrentamento das desigualdades econômicas exige coragem profética e a capacidade de diálogo com todos os stakeholders.
O compromisso com um novo modelo de desenvolvimento
A Igreja Católica está profundamente engajada no enfrentamento das desigualdades econômicas no mundo atual, não apenas por caridade, mas por justiça. Seu compromisso é com a construção de uma “civilização do amor” que priorize a pessoa humana sobre o lucro e que reconheça em cada ser humano a imagem e semelhança de Deus. Como conclui o Pe. Jose Eduardo Oliveira e Silva, a fé cristã exige a luta incessante por um mundo onde o pão seja repartido e onde todos possam viver com dignidade.
Esse compromisso se traduz em ações concretas, que vão desde a promoção da economia solidária e do trabalho digno até a defesa de políticas públicas voltadas à erradicação da miséria e à sustentabilidade integral. Em diversos documentos e encíclicas sociais — como a Rerum Novarum, a Populorum Progressio e a Laudato Si’ —, a Igreja reafirma que o desenvolvimento verdadeiro deve ser integral, envolvendo o ser humano em todas as suas dimensões: material, espiritual, comunitária e ecológica.
Autor : Aleksandr Boris